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Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge – Curiosidades

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, que estreou em 903 salas no Brasil na última sexta-feira, dia 27 (incluindo seis salas IMAX), contou com uma preparação especial para os figurinos e veículos utilizados no longa. O protagonista, por exemplo, usa uma armadura criada com 110 peças separadas e teve 50 capas para diferentes situações, como fuga, lutas etc. Selina Kyle, a Mulher-Gato, ganhou 20 figurinos, incluindo óculos que, quando virados, parecem orelhas de gato. O vilão Bane utilizou sete trajes no total.

Veja abaixo mais algumas curiosidades sobre os figurinos e veículos de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge:

 

FIGURINOS

Batman

 

ü      O figurino em O Cavaleiro das Trevas Ressurge manteve-se inalterado em relação ao design utilizado em O Cavaleiro das Trevas.

ü      É composto de 110 peças separadas.

ü      As peças moldadas em uretano semi-flexível são fixadas a uma malha de poliéster chamada malha espaçadora 3D, que é vendida para militares e para fabricantes de artigos médicos e de materiais esportivos hi-tech como um substituto do neoprene, pois é muito “respirável”. É de malha e não é tecida.

ü      Painéis de fibra de carbono – forte, leve e resistente – podem ser encontrados dentro muitas peças de uretano moldado em torno das pernas, tórax e abdômen do traje, para proteção adicional.

ü      A Produção criou 50 capas ao todo – variando em forma, comprimento e tamanho – para adaptar-se a diferentes situações, tais como fuga, caminhada a pé, ação/luta e salto.

ü      A capa é feita de um tecido eletro-estaticamente flocado e adota um processo utilizado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido para situações em que é necessária a detecção em condições de visibilidade mínima à noite.

ü      O departamento de Efeitos Especiais inventou um novo tipo silencioso de máquina de vento direcional, para uso na geração da imagem de capa esvoaçante inspirada em ilustrações icônicas de histórias em quadrinhos.

ü      O peso total do traje com capuz e capa é de aproximadamente 13,6 kg.

 

Mulher-Gato

 

ü      20 trajes foram feitos para a gata-ladra Selina Kyle.

ü      Cada traje tem duas peças com o cinto posicionado de forma a dar uma impressão de peça única.

ü      O traje é composto de um cinto de utilidades, luvas até o cotovelo, botas até a coxa e óculos. A figurinista Lindy Hemming projetou os óculos para parecerem orelhas de gato quando virados.

ü      Há sete botas diferentes com saltos de várias alturas para ações como correr e andar de Batpod, mas a “bota da heroína” tem um salto de lâmina cortante para lutar e retalhar.

ü      O traje é feito de laminado de fibra de carbono em relevo. É composto de duas camadas, sendo a externa de spandex revestido de poliuretano com a textura de uma trama hexagonal de fibra de carbono.

 

Bane

 

ü      Sete trajes no total foram criados para o Bane, compostos de botas e calça de combate e armadura. O traje é feito de materiais naturais e formado por retalhos e peças reaproveitados.

ü      A máscara do Bane é feita de polímero ABS e foi construída pelo departamento de Efeitos de Figurinos usando uma impressora 3D.

 

 

BAT- VEÍCULOS

 

Batmóvel

 

ü      O Batmóvel não mudou desde Batman Begins, mas em O Cavaleiro das Trevas Ressurge aparecem diversos veículos tumbler em suas cores de camuflagem originais.

ü      Existem três diferentes tipos de tumblers personalizados camuflados, um com canhão em torre giratória, outro com lançador de mísseis teleguiados e um terceiro com outro canhão.

ü      O Batmóvel foi projetado por Christopher Nolan e pelo Designer de Produção Nathan Crowley na garagem do cineasta em Los Angeles. O protótipo foi feito grudando carros de brinquedo, eventualmente combinando um Hummer e um Lamborghini – com inspiração em veículo de origem militar.

ü      O nome tumbler se origina do histórico militar do veículo, devido à sua capacidade de saltar e dar cambalhotas.

ü      O carro não tem eixo dianteiro. Nolan queria que as rodas pudessem ser montadas na lateral, o que num primeiro momento acreditava-se ser impossível. No entanto, o Supervisor de Efeitos Especiais Chris Corbould e o Supervisor de Oficina Andy Smith acabaram por encontrar uma maneira de fazer funcionar as rodas montadas nas laterais.

ü      Tudo no Batmóvel foi construído do zero. Não é um veículo já existente que foi remodelado ou personalizado.

ü      O Batmóvel tem seis rodas – duas na frente e quatro na parte de trás, que são pneus de “monster truck”. Três conjuntos diferentes de pneus com quantidades variadas de banda de rodagem foram criados para que o piloto dublê George Cottle pudesse decidir o quanto de energia de derrapagem necessitaria para cada situação.

ü      O veículo consome gasolina comum sem chumbo e pesa duas toneladas e meia.

ü      O veículo pode pular até 2m de altura e já saltou a uma distância de 20 metros.

ü      Sua velocidade máxima é de aproximadamente 169 km/h e acelera de zero a 97 km/h em cinco segundos

 

Bat-pod

 

ü      O design da Bat-pod não se alterou desde O Cavaleiro das Trevas.

ü      A Bat-pod foi projetada e desenvolvida para dar ao Batman um meio mais rápido para andar pelas ruas de Gotham City. Tal como o Batmóvel, a moto é rápida e feroz, e é perfeitamenteadequada a situações hostis. Foi construída para todas as superfícies e está equipada com três armas de cada lado: um canhão de munição explosiva, uma arma de captura e uma metralhadora.

ü      Os pneus são idênticos aos do Batmóvel.

ü      O peso total da Bat-pod é de cerca de 330 kg.

ü      A moto é projetada para o piloto permanecer sempre nivelado, mesmo quando a moto se inclina.

ü      É tão veloz quanto o Batmóvel.

ü      É uma moto que não necessita suporte para permanecer em pé quando parada.

ü      Cada elemento da Bat-pod tem uma função própria. Não existe nada ali apenas para efeito estético.

 

Morcego

 

ü      A mais recente adição à frota de veículos do Batman é o Morcego.

ü      O Morcego é um veículo aéreo-urbano – meio helicóptero, meio avião de decolagem e aterrissagem vertical – projetado por Nolan e Nathan Crowley, e construído pela equipe de Chris Corbould a partir de uma miniatura.

ü      Cada painel sob medida do Morcego é esculpido e moldado em fibra de carbono peso-leve.

ü      Há dois Morcegos completos, e dois cockpits separados para cenas em que Batman é mostrado dentro do veículo.

ü      O Morcego pesa cerca de 1.360 kg.

ü      Embora tecnicamente o Morcego não possa voar sem auxílio (embora voe no filme usando efeitos visuais e práticos), possui canhões de verdade que disparam pirotecnia. Todas as luzessão controladas por rádio para mudarem o ângulo em pleno vôo.

ü      Ao Morcego é dada a ilusão de voar de diversas formas: sob um helicóptero, em cabos elevados, suspenso com cabos por um guindaste, montado em seu próprio veículo ou até em trilhos, quando é mostrado rompendo através de superfícies. 

ü      São necessárias três pessoas para operar o veículo ao qual o Morcego está acoplado durante cenas de perseguição pelas ruasum motorista e dois técnicos, um dos quais controla omovimento para cima e para baixo e outro que controla o movimento para os lados e o movimento para frente e para trás.

ü      A altura que o Morcego atingiu quando acoplado ao veículo foi de cerca de 5 a 8 metros.

ü      Durante a cena de perseguição no túnel Wabash em Los Angeles, havia apenas 45 cm de folga de cada lado do Morcego.

ü      Para simular uma decolagem, o Morcego foi suspenso de um helicóptero Sikorsky carga-pesada e levantado a partir do telhado de um prédio.

 

SINOPSE

 

Oito anos se passaram desde que Batman desapareceu na noite e passou de herói a fugitivo. Ao assumir a culpa pela morte de Harvey Dent, o Duas Caras, o Cavaleiro das Trevas sacrificou tudo pelo que ele e o Comissário Gordon esperavam ser o melhor. Por um tempo a mentira funcionou, com a criminalidade em Gotham City sendo destruída pela lei anti-crime de Dent.

Mas tudo irá mudar com a chegada de uma ladra com interesses misteriosos. Muito mais perigoso, porém, é o aparecimento de Bane, um terrorista mascarado cujos planos cruéis para Gotham visam tirar Bruce de seu exílio autoimposto. Mesmo usando novamente seu capuz e sua capa, porém, Batman pode não ser páreo para Bane.

Liderando o elenco internacional de estrelas está o vencedor do Oscar Christian Bale (“O Vencedor”), que novamente interpreta o papel duplo de Bruce Wayne/ Batman. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge também é estrelado por Anne Hathaway, como Selina Kyle; Tom Hardy, como Bane; a vencedora do Oscar® Marion Cotillard (“Piaf – Um Hino ao Amor”), como Miranda Tate; e Joseph Gordon-Levitt, como John Blake.

Retornando ao elenco principal está o vencedor do Oscar Michael Caine (“Regras da Vida”) interpretando Alfred; Gary Oldman é o Comissário Gordon; e o vencedor do Oscar Morgan Freeman (“Menina de Ouro”) reprisa o papel de Lucius Fox.

O roteiro foi escrito por Jonathan Nolan e Christopher Nolan, com a história de Christopher Nolan & David S. Goyer. O filme tem produção de Emma Thomas, Christopher Nolan e Charles Roven, que já trabalharam juntos em Batman Begins e no sucesso de bilheteria O Cavaleiro das Trevas. Os produtores executivos são Benjamin Melniker, Michael E. Uslan, Kevin De La Noye Thomas Tull, com Jordan Goldberg como coprodutor. O filme é baseado nos personagens criados por Bob Kane e publicados pela DC Comics.

Nos bastidores, Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge reúne o diretor com vários de seus colaboradores de longa data e todos eles trabalharam juntos em O Cavaleiro das Trevas. A equipe criativa inclui o diretor de fotografia Wally Pfister, que recentemente ganhou o Oscar por seu trabalho com Nolan em A Origem; os designers de produção Nathan Crowley e Kevin Kavanaugh; o editor Lee Smith; e a figurinista vencedora do Oscar Lindy Hemming (“Topsy-Turvy – O Espetáculo”). Além disso, Paul Franklin e Chris Corbould, ambos vencedores do Oscar® pelos efeitos de A Origem, supervisionarão os efeitos visuais e especiais, respectivamente. A música será composta pelo vencedor do Oscar Hans Zimmer (“O Rei Leão”).

Na realização do filme, Christopher Nolan utilizou câmeras IMAX de maneira ainda mais ampla do que em O Cavaleiro das Trevas, que marcou a primeira vez que uma grande produção de longa-metragem foi parcialmente filmada com câmeras de grande formato.

As locações para o filme contaram com três continentes e incluem as cidades americanas de Pittsburgh, Nova Iorque e Los Angeles, bem como locais na Índia, Inglaterra e Escócia.

O filme está em exibição nos cinemas nos formatos 35mm e Imax. 

Trailer:

Acesse o site: www.batmanressurgeofilme.com.br

A Pele que Habito

Desde que sua esposa foi queimada em um acidente de carro, o Dr. Robert Ledgard (Antonio Banderas), um iminente cirurgião plástico, interessou-se em criar uma nova pele com a qual ele poderia tê-la salvo. Depois de 12 anos, ele consegue criar, em seu próprio laboratório, uma pele que é sensível ao toque, mas um verdadeiro escudo contra todas as formas de agressão, tanto externas quanto internas, às quais o maior órgão de nosso corpo – a pele – é frequentemente submetido. Para obtê-la, ele tem utilizado possibilidades oferecidas pela terapia celular.

Além de anos de estudo e experimentação, Robert precisava de uma cobaia humana, um cúmplice e nenhum escrúpulo. A falta de escrúpulos nunca foi um problema, uma vez que isto não fazia parte de seu caráter. Marília, a mulher que cuidou dele desde o dia em que nasceu, é sua mais fiel cúmplice. Mas a cobaia humana…

O filme é um tapa na cara, quem pensava que Almodóvar era incapaz de fazer suspense, se é que podemos classificar o filme, uma vez que o próprio Pedro não sabe que gênero enquadraria o filme.

A princípio o filme não é muito a cara o diretor mesmo, mas ao analisarmos bem, encontramos todos os seus traços, cores fortes na fotografia, o humor negro, trilha mais intimista, diálogos irônicos e reviravoltas impressionantes.

Tenho pra mim que o longa mostra uma fase mais íntima do diretor, e demonstra também certo amadurecimento, por isso o filme mais frio. Aborda várias questões, bioética, psicanálise, desejos reprimidos, traumas, voyeurismo e, apesar de não se aprofundar em nenhuma, faz o espectador ficar pensando, ou melhor, ruminando, pois o filme é do tipo, engole, digere, mastiga de novo, engole… Não por ser difícil de entender, pelo contrário, é bem direto e não deixa pontas soltas, mas por ser do tipo difícil de digerir mesmo.

Ainda poderia vomitar aqui tudo o que entendi do filme, analisar as personagens e suas ações, mas é prudente, para por aqui, para evitar spoilers. É melhor deixar que cada um tenha sua própria experiência e chegue a suas próprias conclusões. Recomendo!

Tancredo a Travessia

Aconteceu na última quinta dia 27 de Outubro, a pré-estreia, do documentário “Tancredo a Travessia”. O evento foi realizado no cine Belas Artes, e contou presenças Ilustres, dentre eles, Aécio Neves, jornalistas e a “high society” da política mineira.

 O longa conta a trajetória política de Tancredo Neves (1910-1985) e revisita diversas páginas cruciais da história do Brasil que contaram com a decisiva intervenção do hábil político mineiro. Examinam-se suas ligações com Getúlio Vargas, a quem apoiou até o fim; suas gestões para permitir a posse de João Goulart no clima instável após a renúncia de Jânio Quadros; e também seu trânsito junto ao marechal Humberto de Alencar Castello Branco, o primeiro presidente militar. Da mesma forma, traça-se sua importância na tarefa de organizar a oposição ao regime militar, como um dos fundadores do MDB, e, anos depois, como um dos participantes da Campanha das Diretas, ao lado de Ulysses Guimarães. Amigos e colaboradores relembram sua figura e o trágico episódio da doença que o impediu de tomar posse na Presidência, em 1985.

 O filme é sóbrio, faz o uso do off dos narradores (Christiane Torloni, Beth Goulart e José Wilker) durante a exibição de vídeos históricos, e tem uns recortes e colagens bem interessantes. No Elenco está toda a elite política que esteve ligado diretamente ou não a Tancredo, seu neto, Aécio Neves, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Fernando Lyra, Paulo Maluf, dentre outros.

Li em um blog : “Os disparates na Política Nacional de ontem e de hoje são evidentes e a corrupção, infelizmente, é o primeiro atributo associado à classe. Porém, devemos entender que certos homens, por insistirem nas mudanças de um presente sórdido, considerado como “anos de chumbo”, contribuíram para moldar um futuro com perspectivas otimistas. Tancredo foi um deles.”Concordo que, de fato nosso  problema político no Brasil vem de berço, Tancredo pode ter contribuído para que, de alguma forma, para o Brasil ser, o que é hoje, e o filme conta muito bem isso, mas nessa história, nem tudo são flores, e o filme retrata só a parte boa, mas isso não compromete em nada o longa, que cumpre com louvor sua proposta.

 Em resumo, o filme é uma verdadeira aula de história, uma aula que vale a pena assistir.

Eu queria ter sua vida

Em “Eu queria ter sua vida”, Mitch (Ryan Reynolds, de Lanterna Verde) é um cara solteiro, mora sozinho em um apartamento bakana, pode ter qualquer garota e fazer o que quiser com seu tempo. Uma vida invejável, para todo o homem casado. Já seu amigo Dave (Jason Bateman, de Quero matar meu chefe) leva uma vida muito mais regrada, fez faculdade, casou-se, tem três filhos, trabalha muito para dar conforto para a família, e tem pouco tempo livre para fazer as coisas que gosta; por outro lado tem tudo que um solteiro deseja ter um dia.

 

Essa inveja recíproca faz com que um deseje a vida do outro. A partir de então, magicamente, suas vidas nunca mais serão as mesmas. Um roteiro, bem batido diga-se de passagem – até o brasileiro Daniel filho em “Se Eu Fosse Você” já bebeu dessa água. Mas seria injusto dizer que o filme é ruim, ele é bem light e conseguiu até me tirar algumas risadas, além de ter uma mensagem em que valores familiares são resgatados.

A dupla é o que sustenta o filme, apesar de Ryan Reynolds não ser do tipo de ator que convence em seus papéis. Pra mim ele estava igualmente ruim no Lanterna verde, enquanto Jason Bateman, mais experiente em comédias, está muito bem.

 

Para quem estiver a fim de um programinha ligth, tipo domingo a tarde ou um sábado a noite descompromissado, recomendo!

A Hora do Espanto

Refilmagem do clássico dos anos 80, A Hora do Espanto conta a história de Charlie Brewster (Anton Yelchin), um ex-nerd, que finalmente conseguiu o que sempre queria, fazer parte da turma mais popular e namorar a garota mais deseja da escola.

Seus problemas começam quando Jerry (Colin Farrell) se muda para a casa ao lado. Ele é alertado por seu amigo nerd que diz que Jerry é um vampiro e por isso é o responsável pelo sumiço de pessoas da cidade; Charlie não acredita na história de vampiros e o despreza.

Depois de observar mais atentamente seu vizinho, Charlie tem certeza de que o amigo estava certo; ele então precisa convencer sua mãe e sua namorada que o vizinho não é uma pessoa tão boa quanto parece. Incapaz de convencer a alguém, ele então precisa achar um meio de se livrar do monstro.

Infelizmente, ainda não assisti ao filme original de 85 – há quem diga que essa refilmagem não chega nem aos pés do primeiro filme. E não é por menos, o filme é realmente muito fraco, segue bem a linha “trash”, os efeitos visuais chegam a ser exagerados, apesar de não serem ruins, o filme também é em 3D. Desnecessário.

O filme é assustador, mas não muito; em alguns momentos, chega até ser engraçado, em outros nem tanto. Nem terror nem comédia, de fato o filme não consegue ser nem uma coisa nem outra. Mas para aqueles que gostam de vampiros, o filme poderá até ser aceitável.

Li alguns comentários sobre o longa, e as criticas também estão divididas, algumas boas, outras ruins. O fato é que esse remake não tem potencial para ser tornar um clássico, igual ao primeiro.

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Planeta dos Macacos – A Origem

Assisti ao filme original “Planeta dos Macacos” já faz alguns anos, confesso que para mim já não causou tanto impacto, quanto causou em 1968 no seu lançamento. Mas é inegável que o filme foi um marco para época. A última cena do filme em que a é possível ver um pedaço da Estátua da Liberdade brotando da areia da praia é fantástica nos dá uma nova dimensão ao filme, nos perguntamos o que será que aconteceu para que ocorresse digamos, a revolução da evolução da ordem dos primatas.

Planeta dos Macacos – A Origem , de certa forma é também marcante para história do cinema, não exatamente pela história do filme, mas pela evolução tecnológica que ele traz. Para o filme foram utilizadas as mesmas tecnologias de captura de movimentos, do consagrado Avatar, só que aplicada ao mundo real, reconhecível, que é a cidade de San Francisco, nos dias de hoje. Então, tudo desde, os macacos, até os lugares, tinham que parecer autênticos, pois a história se baseia também na realidade, não é só ficção científica.

Para isso, filmaram-se os efeitos visuais em lugares de verdade, fora do ambiente controlado de um estúdio e isso é inédito para o cinema. Foi desenvolvido um novo equipamento portátil de captura de movimentos que pode ser usado em vários tipos de locações e pela primeira vez foi possível capturar movimentos em plena luz do sol. As expressões do macaco César, personagem principal da história são fantásticas, é possível ver em seus olhos seus sentimentos. Ele talvez seja a personagem mais humana do longa.

Falando do filme que é contato pelo ponto de vista de um animal inteligente, de qualidades humanas, capaz de elaborar estratégias, organizar e até liderar uma revolução, com quem nós espectadores, desenvolvemos uma verdadeira ligação emocional. Além de abordar outros temas como arrogância e a prepotência humana, pensamos que podemos tudo e não medimos as conseqüências.

Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em uma grande corporação da indústria farmacêutica, a Gen-Sys. Ele conduz pesquisa genética e busca desenvolver um vírus benigno que regenera tecido cerebral humano danificado. Ele está determinado a encontrar uma cura para o Mal de Alzheimer, pois seu pai, Charles (John Lithgow), sofre dessa doença.

Antes da Gen-Sys começar a fazer experiências com seres humanos para testar uma nova droga promissora e provavelmente lucrativa, a ALZ-112, os macacos que o Will usa como cobaias tornam-se muito agressivos repentinamente. A administração da empresa determina que a pesquisa fracassou e que o Will deveria abandonar a pesquisa. Em meio à confusão do cancelamento repentino do projeto, Ele se vê na obrigação de cuidar de um bebê chimpanzé, macho e órfão da cobaia mais promissora das suas experiências,. Esse jovem chimpanzé, predestinado a ser muito importante algum dia.

O que explica de forma lógica o nascimento de César, pois nos outros filmes da franquia, a relatividade entre tempo e espaço deixa a dúvida do tipo: “Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?” Pois não se sabe com certeza se César nasceu antes, ou depois da revolução, nesse filme ele nasceu antes.

Para terminar, apesar de não ter nada de extraordinário, é um bom filme, com bons efeitos visuais, tem um bom roteiro e um bom argumento, consegue explicar de forma convincente o que aconteceu, sem forçar a barra.

Assista o Trailer:

Nesse vídeo, infelizmente em inglês e sem legendas, mostra um pouco sobre a produção do filme e a captura de movimentos citada acima:

Alguma Curiosidades sobre o filme: Retirado de Cinepop

 » Este é o segundo filme em que Andy Serkis empresta seus movimentos a um macaco, sendo a primeira em ‘King Kong’ de 2005.

 » O nome dado a mãe de César é “Bright Eyes”, devido à coloração nos olhos causada pelo vírus ALZ-112. “Bright Eyes” é o nome dado a Taylor (Charlton Heston) pelo Dr. Zira (Kim Hunter), no Planeta dos Macacos original.

 » O nome do personagem de Tom Felton é Dodge Landon, referência para Dodge (Jeff Burton) e Landon (Robert Gunner), colegas de Taylor (Charlton Heston) em ‘Planeta dos Macacos’.

 » Em uma cena, César está montando um quebra-cabeças da Estátua da Liberdade, em referência ao fim do Planeta dos Macacos original.

 » Kathryn Bigelow, Robert Rodriguez, Tomas Alfredson, Allen Hughes e Albert Hughes, Pierre Morel, James McTeigue, Dennis Iliadis e Scott Charles Stewart foram cotados para a direção.

 » Rupert Wyatt (‘The Escapist’) dirige.

 » Inicialmente intitulado ‘Rise of the Apes’ (A Ascensão dos Macacos), foi alterado para ‘Rise of the Planet of the Apes’ (A Ascensão do Planeta dos Macacos).

 » A empresa preferiu esquecer totalmente a refilmagem de 2001, dirigida por Tim Burton.

Smurfs

Em ‘Smurfs – O Filme‘, a perseguição do malvado mago Gargamel expulsa os Smurfs da sua vila através de um portal mágico, então, eles vêm parar no nosso mundo, bem no meio do Central Park de Nova York. Com apenas “três maçãs” de altura e presos na Big Apple, os Smurfs precisam encontrar um jeito de voltar para a vila antes que Gargamel os localize.

É assim que começa a aventura dos nossos amiguinhos azuis, que atravessaram gerações e encantam adultos e crianças até os dias de hoje.

Tudo muito bonito até aí. Se engana quem pensa, que o filme traz um resgate do velhos tempos, ondes os desenhos infantis ainda eram sadios, e de fato é isso tudo mesmo, mas a real intenção é inaugurar uma franquia, de filmes e produtos licenciados, visto pelo McDonald´s, que antes mesmo do filme estrear aqui no Brasil já tinha esgotado os bonecos de alguns personagens do filme.

Um blog que li dizia: ” no atual modelo de negócios hollywoodiano, mais importante que ir bem nos cinemas, é fazer sucesso no McDonald´s“; E é bem assim que acontece. O roteiro do filme, é do tipo “batido”, os personagens que arrumam muitas confusões em NY, e como todo bomblockbuster hollywoodiano, conta com uma lição de moral para as crianças, e para os pais delas.

O filme não é ruim, pelo contrário, a animação é bem feita, tem um visual bem bakana, conta com a trilha sonora de AC/DC e Aerosmith, já o 3D tanto faz.

Em fim é um filme divertido e cumpre bem seu papel. É um bom entretenimento para toda família.

Capitão América – O Primeiro Vingador


O ano é 1941, e o mundo está sendo destroçado pela Segunda Guerra Mundial. Depois de tentar por diversas vezes se alistar no Exército americano para fazer sua parte lutando nas Forças Aliadas, Steve Rogers, um jovem rapaz de apenas 40 quilos, é aceito para participar em um programa experimental que o transforma no supersoldado o Capitão América. Essa é a sinopse que contextualiza o filme.

Confesso que o filme superou minhas expectativas, e não me espanta em nada ele ter batido Harry Potter 7 .2  nas bilheterias do final de semana passado nos EUA.  O longa é de fato muito bom, tem enredo, e não é do tipo que se preocupou apenas com com os efeitos visuais/especiais, o filme explora bem o lado humano das personagens.

Falando dos aspectos técnicos, os efeitos de computação gráfica são bem legais, as cenas em que Steve Rogers (Chris Evans) franzino (são todas digitais) e as cenas de ação com explosões são muitos boas. A direção de Joe Johnston é muito bem resolvida, ele dá o tom certo, e mescla a ação com o lado humano, passando também esperança, em fim uma mensagem para o bem, diferente desses filmes vazios de hoje em dia.

O elenco está muito bem, Stanley Tucci está ótimo como médico responsável pela transformação de Steve Rogers, temos também Tomy Lee Jones como o Coronel Chester Phillips, Dominic Cooper, no papel de Howard Stark. Isso sem falar do bonitão  Chris Evans no papel principal surpreendente, nem parece o mesmo de O Quarteto Fantástico.

O filme passou pelo desafio grande de conquistar o público. Sabemos que o Capitão América foi criado pós segunda guerra mundial, totalmente voltado ao patriotismo americano, então o longa precisava seguir uma linha extremamente tênue para não gerar nenhuma antipatia das pessoas, creio conseguiu. Apesar de não ter como fugir do nacionalismo americano, o filme é muito mais que isso, e também não é nada exatamente incômodo para o espectador. Eu vi mesmo como uma contextualização.

Em resumo, é um ótimo filme, arrisco dizer que no quesito adaptação de quadrinhos, ele é tão bom quanto o X-man Primeira Classe   .

Ps: Vazou na net a cena do pós créditos é possível vê-la (numa qualidade muito ruim, e sem legendas) neste link aqui: http://youtu.be/5pRzz7L_NnQ

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Cadeira de Cinema – Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2

Depois de uma década a série vai deixar saudades. No desfecho épico, a batalha entre as forças do bem e do mal da magia alcança o mundo dos trouxas. O risco nunca foi tão grande e ninguém está seguro. Mas Harry Potter parte para o sacrifício final, o confronto épico com Lorde Voldemort. E tudo termina aqui…

Enfim chega a hora do grande embate.  A História começa exatamente de onde termina o filme anterior, Lord Voldemort, consegue uma das relíquias da morte – talvez a mais importante delas – a varinha das varinhas, enquanto Harry, Ron e Hermione, continuam em busca das  horcruxes – pedaços de alma de Voldemort (já citadas no filmes anteriores e neste post aqui), que destruídas fazem com que o Você-Sabe-Quem  fique mais fraco.

[contém spoiler]

O diretor, Yates continua com uma abordagem mais humanizada, sem exageros. Usa a melancolia como ponto de contato entre o espectador e o filme e, apesar da muita ação e cenas assustadoras, opta por uma trilha sonora mais contida, menos excitante. E no final, apesar da vitória, não existe muito o que comemorar; por fim tudo acabou, mas as consequências, mortes além de outras perdas, ainda estão lá. É possível ver nos rostos das personagens a dor, o que também reflete um pouco o pesar do atores, que após uma convivência de 10 anos, vão se separar.

[fim do spoiler]

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint,  (Harry, Hermione e Ron respectivamente) atuam como gente grande, nem parecem os mesmos do primeiro filme. E de fato não são, eles cresceram e amadureceram, e carregam em sí uma carga psicológica que aumenta a cada filme.  Não dá pra não falar da atuação de Ralph Fiennes (Lord Voldemort) e Alan Rickman (Professor Severus Snape). Ralph vive sua personagem, brilhantemente, sem falar da fantástica maquiagem. Jà Alan,  brilha em sua atuação, perfeito no papel do enigmático  Snape.


Falando agora dos aspectos técnicos, os efeitos visuais, maquiagem, cenografia, são um show aparte. Uma vez que todo mundo já leu o livro e já sabe da história, era essencial que fosse tudo perfeito para tornar o filme ainda interessante.

Pode-se dizer que a franquia é fechada com chave de ouro. E o resultado, é o final de uma série de bons filmes, que fizeram história e marcaram a década.

Tapete Rosa + Cadeira de Cinema – Festival de Cannes

Essa seção do blog é destinada a comentários sobre os “red carpet”.

Já falei para vocês do Festival de Cannes aqui e como prometido, vim falar do glamour do tapete vermelho.

Uma Thurman

Gente, achei lindo lindo esse decote nas costas da Uma Thurman.

E quem disse que vestido branco é só pra o Reveillon? 😉 Não foi só a Uma que desfilou pelo tapete vermelho em vestido branco, viu?

Preciso falar alguma coisa??? Angelina Jolie é sempre Angelina Jolie e está sempre incrivelmente linda.

Sarah Jessica Parker

Sarah Jessica Parker: estampa e renda. E não é que ficou bom?

Dia:

Pelo fato de ser um festival e não uma festa de gala apenas, como o Oscar, os eventos diurnos do Festival de Cannes permitem saias mais curtas e cores mais claras.

Rachel McAdams

Uma graça o look da Rachel McAdams com o sapato nude.

Angelina aqui mais uma vez. E de novo também, o nude de dia.

Aishwarya Rai

A atriz e cantora indiana num look casual e muito bem vestida.

Dá para perceber que, para o dia, o camel e o nude imperaram em Cannes.

Oi?! :

Sem palavras…

 
Johnny Depp  e Penelope Cruz

Achei o Johnny um charme apesar de ser suspeita pra falar dele (super fã). Já a Penelope veste um Marchesa e hmmm… não sei o que falar? O que vocês acharam?

(ps.: Penelope, amiga, seu busto sempre foi desse tamanho todo? Sério gente, nunca tinha reparado até assistir Piratas do Caribe 4. Fácil condenar o silicone quando não se precisa dele né?)

Gwen Stefani

Gwen Stefani em um macacão de paetê.

Oi?! Não entendi.

Salma Hayek

Salma Hayek em um Gucci de couro. (Mas hem?!)

Pode até ser Gucci, mas essas “flores” no ombro me lembraram de cara, uma galinha. Ou então, um boá de plumas, como das festas de 15 anos.

Cabelos:

Diane Kruger

Diane Kruger: grampos aparecendo e uma trança diferente e moderna. Ponto pra ela.

Elizabeth Olsen

Irmã das gêmeas Olsen, Elizabeth inovou com o acessório no cabelo.

Brasil:

Alinne Moraes

A gente também esteve bem representado por lá. Alinne Moraes esteve na sessão do filme “La Conquête”, de Xavier Duringer vestindo um Reinaldo lourenço e representando a L’Oréal.

Mais:

Tem mais fotos do Festival aqui no site LIFE e no G1 também.

PREMIADOS:

Não poderia terminar o post sem deixar a lista dos filmes premiados no festival:

Longas-Metragens

Palme d’Or

THE TREE OF LIFE Realizado por Terrence MALICK

Grand Prix Ex-aequo

BIR ZAMANLAR ANADOLU’DA Realizado por Nuri Bilge CEYLAN
LE GAMIN AU VÉLO Realizado por Jean-Pierre et Luc DARDENNE

Prêmio de Melhor Direção

Nicolas WINDING REFN Para DRIVE

Prêmio de Melhor Roteiro

Joseph CEDAR Para HEARAT SHULAYIM

Prêmio de interpretação feminina

Kirsten DUNST em MELANCHOLIA Realizado por Lars VON TRIER

Prêmio de interpretação masculina

Jean DUJARDIN em THE ARTIST Realizado por Michel HAZANAVICIUS

Prêmio do Júri

POLISSE Realizado por MAÏWENN

Curtas-Metragens

Palme d’Or da curta-metragem

CROSS Realizado por Maryna VRODA

Prémio do Júri – curta-metragem

BADPAKJE 46 Realizado por Wannes DESTOOP

E aí, quais as impressões de vocês?