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Código de Vestir – censura ou direito?

Estão falando na criação de um “dress code”  nos Emirado Árabes – você pode ler mais sobre o assunto aqui. A dúvida que fica é: será que isso é censura, uma tentativa de impor costumes e condutas aos turistas, ou será que é um direito dos nacionais de terem suas regras de conduta observadas?

Sei que vai ter gente por aí criticando a ideia, dizendo que isto é absurdo, uma ditadura islâmica, e que ninguém tem o direito de impor aos outros o que vestir ou como agir.

Eu, particularmente, apoio a ideia da criação de um código de vestir. Acho que é sinal de respeito à outra cultura observar padrões mínimos de reverência àquilo que para eles é o correto. Principalmente quando se está no território deles.

Pense em algo muito comum no Japão. Lá é costume que uma pessoa quando chega em casa tire os sapatos usados na rua logo no hall de entrada e troque por uma espécie de chinelo para evitar a contaminação da casa com a sujeira da rua.

Agora imagine que você é o dono de uma casa e por toda a vida manteve esse costume e sua casa limpa. Então chega um turista desavisado com pés sujos de lama e caminha por toda parte. Você não ficaria furioso?

Para um turista que chega no Japão não seria nenhum grande sacrifício tirar os sapatos a fim de demonstrar respeito aos costumes locais. Isso porque uma ação que para nós é simples e insignificante, para eles tem grande importância.

Pois bem, é assim que se comportam os turistas ocidentais nos países orientais. Sem conhecer nada da cultura, chegam em terras estrangeiras com comportamentos ofensivos.

Imagine como é, para uma mulher que foi ensinada a se cobrir dos pés à cabeça, ver uma turista passeando de shortinho ou biquíni pela praia? Uma simples roupa pode, além de chocar e ofender a mulheres – e inclusive homens -, provocar crises culturais e até mesmo ideológicas decorrentes de um ato tão despreocupado quanto o de vestir.

Não estou aqui defendendo que se imponham burcas ou véus a todas as turistas. Eu mesma acho que deve ser dificílimo andar em alguns lugares tão quentes assim tão coberta. Porém, ao mesmo tempo em que queremos que respeitem nossa liberdade de expressão, devemos respeitar a liberdade de religião e crença dos outros cidadãos do mundo.

E antes que alguém venha com esse argumento de que “se as ocidentais devem andar cobertas por lá, as mulheres de lá vão ter que andar de biquíni aqui” eu respondo:  uma mulher de burca em Copacabana não ofende as crenças de uma que faça topless, porém, a recíproca não é verdadeira.

Estabelecer padrões mínimos de vestimenta é uma maneira justa de proteger a fé e os costumes locais. Afinal, esperamos que nossas visitas nos respeitem como donos da casa que somos. E além disso, coisas simples como cobrir ombros e joelhos não vai matar ninguém.

Saber se vestir é mais do que saber escolher o vestido ideal para aquela festa incrível, ou poder combinar um Louboutin e uma Louis Vuitton. Saber se vestir passa por saber adequar a roupa ao lugar e circunstância – e essa é uma das circunstâncias em que se deve saber o que vestir.

Melissa Rainbow

A Melissa lançou a nova coleção e, dessa vez, todos os modelos que vejo, eu quero! Eu sei que sou suspeita para falar de Melissas, mas é raro eu gostar de toda uma coleção e a Rainbow está de babar.

Pra começar, quero falar da cara nova dos chinelinhos Harmonic, (tão copiados por aí). É claro que iam ficar show, com a assinatura do Jason Wu.

Os slippers também estão apaixonantes, seja em animal print ou com muito brilho.

Continuando na onda dos sapatos sem salto, a sapatilha Dreaming com criação da queridíssima Julia Petit é linda!

O modelo tem mais duas cores e fica difícil escolher uma viu. Pra quem quer saber mais da Julia Petit, ela é dona do blog Petiscos (muito bom por sinal, super recomendo) e tem uma entrevista dela pra Melissa aqui.

Pra quem não dispensa um salto, o modelo Sky é ideal. Essa é pras mais ousadas, que adoram um glitter.

E não podia deixar de falar da parceria com Pedro Lourenço, que também trouxe modelos de arrasar.

Bom, eu podia passar horas escrevendo e mostrando os modelos novos. Quem quiser saber mais, é só conferir o site da Melissa ou curtir a página no facebook.

São apaixonantes ou não?

Looks de Ano Novo

Ano novo, roupa nova… Quem não gosta de estrear um look na noite de Reveillon? Por isso, vim dar dicas de looks práticos, fáceis de achar, com precinho camarada, que tal?

A Blue Steel (marca da Renner, mas que também tem loja própria em algumas cidades), tem uma blusinha fofa, tomara-que-caia de laise que iria muito bem na praia, ou em algum lugar aberto, mais fresquinho…

Ficaria ótima com um shortinho e um calçado mais confortável, como uma rasteirinha bem estilosa.

Já para uma festinha mais chic, num lugar fechado, cai muito bem um vestido em renda branca. A C&A tem um gracinha da coleção “Gisele” que iria muito bem com uma sandália de salto.

E não esquece dos acessórios bacanas para acompanhar. 😉

Mas também dá pra variar um pouco, quebrando o marasmo do branco sem violar o “protocolo” da festa. Olha só esses looks da Hering:

 

A dica aqui é bem legal: aproveitar os acessórios para adicionar um pouco de cor à produção, uma sandália diferente, um cinto, um lenço… qualquer coisa para não te deixar inteira em branco, com cara de chantilly. 😉

E pra quem quer mesmo sair do branco e  usar as outras cores, seja pra atrair dinheiro, amor, sorte, paixão ou simplesmente para não parecer uniformizado na multidão, tem os looks coloridos.

 

E aí gostaram? Tem inspiração para todos os gostos. Ainda dá tempo de encontrar sua roupa de ano novo.

Boas Festas e Feliz 2012!

Maquiagem e seus tipos – Parte I – Maquiagem Conceitual

A Maquiagem conceitual de Vivienne Westwood

Todo mundo que curte moda já ouviu falar da irreverente Vivienne Westwood, sua roupas expressão seu estilo de vida. Toda sua referência vem do movimento Punk, que nesta coleção de Outono Inverno 2011/12 apresentada em Paris, fica bastante explicito na make das modelos:

Nesta coleção Vivienne vai da  alfaiataria , passando pelo casual até chegar na moda festa.  Seus estilo rebelde é traduzido em suas roupas, e a maquiagens.

As pessoas comuns, podem achar os looks, penteados e maquiagens de extremo mau gosto, e  muitas vezes se perguntam: “Mas quem é que vai usar isso?” A resposta é simples: Nínguem!

Os defesfiles, principalmente os de marcas luxuosas, expressam um conceito, que sintetiza uma ideia, daí surgem as roupas que, geralmente,  não são “vendíveis”. Como exemplo, uma marca poderia lançar uma coleção de verão baseado nos oceanos, então os oceanos seriam traduzidos em roupas vaporosas, leves, azuis, verdes, etc…,  e a maquiagem, “faz parte do show”, é um complemento que ajuda na tradução desse conceito.

A maquiagem conceitual não é usável, mas, digamos, artística, para passarela, desfiles, ou teatros. Afinal ninguém vai sair por ai com a cara pintada de de punk, a não ser que essa pessoa seja adepta do movimento.

 Confira em nossa galeria outros look do desfile de Vivienne e também outras maquiagens conceito.

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Imagens retiradas do Google

Le blog de Betty

Faz algum tempo, tenho acompanhado um blog muito bom: “Le blog de Betty”.

A Betty é LINDA, suuper estilosa, tem looks incríveis e faz viagens de babar! Nem tem muito o que explicar, só vendo pra entender. Acho que é meu blog preferido, principalmente se falando de looks.

A grande notícia é que agora o blog dela está traduzido para o português, não é ótimo?

Recomendo muito. Le Blog de Betty.

Enfim… a padronização das roupas

O setor de vestuário prepara-se literalmente para uma revolução na maneira como as peças são fabricadas e vendidas no País. Com base no levantamento das medidas médias do corpo da população brasileira estão sendo estabelecidas referências para o tamanho das roupas infantil, masculina e feminina. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), Roberto Chadad, a expectativa é de que nos próximos dois anos ao menos metade da produção nacional de vestuário, atualmente em 5,5 bilhões de peças anualmente, possa estar padronizada.

“Para a indústria, a padronização das medidas poderá gerar uma economia de até 8% na compra das matérias-primas (tecidos). Já no varejo cairão os custos para conferência interna do tamanho das peças e as trocas de roupas por parte do consumidor final”, afirmou Chadad. Outro canal que poderá ser desenvolvido é o de vendas por meio da internet, que ainda engatinha no Brasil. “Em virtude das diversas grades de numerações existentes, a venda de vestuário na internet enfrenta o desafio do alto volume de solicitações de trocas e devoluções”, disse.

No caso masculino, as novas normas sugerem medidas diferenciadas para homens a partir dos biotipos “normal”, “atlético” e “obeso”, que deverão gerar mais de vinte referências de tamanho. “Os tamanhos P, M e G deixarão de ser medidas de referência”, destacou Chadad. As calças, por exemplo, contarão com especificações como “perímetro de cintura”, “comprimento entrepernas” e “estatura” para as quais foram confeccionadas. Já as camisas terão informações do “perímetro de cintura”, “perímetro de tórax”, “comprimento do braço” e “estatura”.

Segundo a Abravest, as padronizações masculinas estão na fase final de consulta pública, processo que deverá ser encerrado entre o final de outubro e início de novembro. A homologação das medidas, na sequência, seguirá os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o instituto Totum – credenciado pelo Inmetro – encarregado pela qualificação e auditoria das empresas. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil também participa das discussões.

Dessa forma, as confecções que aderirem à padronização deverão oferecer roupas com a respectiva numeração e medidas adequadas a cada perfil de consumidor. Além disso, serão criadas novas etiquetas – adicionalmente à obrigatória costurada na roupa, com a origem do produto e CNPJ do fabricante – penduradas com informações mais detalhadas, como a composição dos tecidos e as orientações sobre lavagem e conservação, “que não encontram espaço” nas peças atualmente, disse Chadad.

Após a finalização das padronizações das vestimentas masculinas, será a vez das femininas. “Isso deverá ser finalizado até abril do próximo ano”, destacou o presidente da Abravest. Nas roupas femininas, as etiquetas vão indicar a “estatura”, “medida ombro a ombro” (no caso dos casacos), “busto”, “cintura”, “quadril” e “comprimento”, conjuntamente aos biotipos “normal”, “atlético” e “obeso”. A expectativa da entidade é de que as roupas femininas também contenham mais de vinte referências de tamanho.

Desde o início deste ano, as roupas infantis já contam com a padronização dos tamanhos, num total de 22 referências de medidas. Segundo Chadad, as indústrias estão reestruturando sua produção com as novas normas. “Por enquanto, apenas 5% das fábricas, principalmente as de uniformes escolares, já se adequaram”, disse. Mas esse número deve subir. “Mais de 100 fábricas em São Paulo devem se adequar até o final deste ano, porque os colégios estão passando a exigir as novas padronizações.”

O dirigente da Abravest destacou que as padronizações são apenas uma referência, e não uma obrigação prevista na legislação. Segundo ele, a entidade investiu mais R$ 400 mil na elaboração e nos estudos das medidas, que contaram com mais de cem reuniões com representantes da indústria, varejo, matéria-prima e consumidores, por meio da ABNT. A entidade vai disponibilizar, gratuitamente, aos fabricantes assessoria técnica para que as empresas se adaptem às padronizações. “Ninguém vai pagar pelas normas.”

[Notícia retirada do site do Yahoo!]

Paris Fashion Week – parte 2

Continuando o post sobre os desfiles da Paris Fahion Week.

Louis Vuitton foi o mais romântico nos desfiles. Com suas flores delicadas que passavam a sensação de um “maxi laise”, indica a tendência de que o laise ainda deve permanecer in. Tons pastéis, verde e azul.

Louis Vuitton

Louis Vuitton

Louis Vuitton

E meu desfile mais aguardado, Elie Saab sempre deslumbrante em suas coleções. Me diz: tem como não se sentir uma deusa grega num vestido desses?

Elie manteve seu estilo de decotes, fendas e tranparências que sempre caem muito bem.

Elie Saab

Elie Saab

Elie Saab

Elie Saab

Elie Saab

Preciso explicar porque AMO o Elie Saab?

Curtiram os post de PFW? Lógico que aconteceram muitos outros desfiles deslumbrantes e arrasadores, que vocês podem conferir aqui nesse site.

Beijos.

Paris Fashion Week – imagens inspiradoras

Dior:Apresentou um mood ladylike moderna, com elementos 50’s.

Christian Dior

Christian Dior

Christian Dior

Christian Dior

Givenchy: elementos masculinos, com peças de alfaiataria e outras com tranparêscias e babados.

Givenchy

Givenchy

Givenchy

Givenchy

Nina Ricci: sempre investindo em romantismo, a marca apresentou visuais bem girly e com algumas transparências.

Nina Ricci

Nina Ricci

Detalhe para os coraçõezinhos.

Nina Ricci

Jean Paul Gaultier: cartela de cores entre branco, rosé, laranja e verde e modelagem de blazers, shorts, rendas e fendas.

Jean Paul Gaultier

Jean Paul Gaultier

Jean Paul Gaultier

Esses são alguns dos grandes nomes do ParisFW – spring 2012. Para quem quer ver mais, olha nesse site aqui.

Amanhã à noite tem Louis Vuitton e Elie Saab, por quem aguardo loucamente ansiosamente.

Gostaram?

100 anos de moda em 100 segundos

Olha que videozinha bacana esse! Vi num blog amigo, o “Chata de Galocha“, e amei.

100 anos de moda em um videozinho rápido de 100 segundos – 1 segundo por ano – é bem legal e super criativo.

Deixo meus parabéns para quem teve a ideia, quem fez a música, o figurinista, maquiador, cabelereiro, coreógrafo e principalmente para os dançarinos que devem ter repitido a mesma coreografia umas 100 vezes (no mínimo… rsrs).

 

 

Sapatos masculinos

Fazia algum tempo que não fazia nenhum post para os homens aqui no Cadeira, então decidi fazer um post para falar sobre sapatos.

Vestir bem em cima não é desculpa para se esquecer dos pés. Um bom calçado valoriza a imagem do homem em qualquer ocasião, isso sem falar que as mulheres sempre olham TUDO e um bom calçado vai contar pontos pra você.

Sapatos bons e em bom estado são o toque final de qualquer visual e os desleixados podem destruir qualquer produção cuidadosa. Isso sem falar que boa qualidade, além de melhorar a produção, zela pela saúde.

É importante ter no mínino 3 pares de sapato, e o ideal é ter de 5 a 6 – para diferentes ocasiões e combinações de roupa.

Primeiro, todo homem precisa de um bom par de tênis, para praticar esportes. Pode também ser utilizado em casa, ou em programas mais esportivos como trilhas e caminhadas. Não é necessário gastar fortunas, mas é importante investir seu dinheiro em um produto de qualidade, pois a saúde dos seus pés, pernas e coluna é valiosa.

tênis Asics

Sei que alguns homens adoram usar tênis para qualquer programa, qualquer roupa, qualquer lugar. Isso cai muito bem quando você é adolescente/jovem e suas combinações de roupa se restringem ao trio jeans+camiseta+tênis. Porém, se você já passou dessa fase, e usa alguma peça diferente dessas, existem outras opções de sapato, o que nos leva à segunda dica: um par de sapato causal.

Dá para manter um visual jovem e esportivo, sem aparentar quinze anos ou uma ida à academia, usando o sapato casual. Este sim é para ser usado todo dia, com jeans, bermudas e caem bem em quase toda ocasião. Existem, inclusive, alguns modelos de sapatênis que caem muito bem como sapato casual.

sapatênis

Agora, podemos falar dos sapatos formais. Caso você trabalhe de terno e gravata não precisa de um pra cada dia da semana, mas é bom ter mais de uma opção – nesse caso, ao menos um preto e um castanho. Para quem não trabalha assim, é importante ter ao menos um par, para as ocasiões que pedem mais formalidade. Uma boa pedida é o clássico preto, que combina melhor com qualquer cor de calça. (Ah, antes que eu esqueça, quando for usar os sapatos formais, lembre-se que a cor da meia acompanha em primeiro lugar a cor da calça, senão a cor do sapato.) 😉

oxford clássico

É isso, esses são os modelos de sapato essenciais para montar qualquer visual. Gostaram?

(Ah, quem dera se a vida das mulheres também se resumisse a 5 ou 6 pares de sapato…)